>> Sefer Devarim, Parasha Ekev

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Leia essa Semana:

Parashat HaShavua (porção da leitura da Torá) desta semana é denominada “Ekev – Porque , calcanhar”. Vejamos dentro dessa Parashá, como Moshe continua a instruir o Bnei Israel às margens do Rio Jordão, antes que eles entrassem na Terra Prometida.


Se Bnei Israel tomar cuidado para observar até mesmo mitzvot "secundárias", que são em geral ignoradas, Moshe lhes promete que eles serão a nação mais abençoada da Terra. Moshe diz, para o Povo Judeu, que eles conquistarão Canaan pouco a pouco, para que a terra não seja dominada por animais selvagens antes que Bnei Israel possa se organizar e se estabelecer em toda a terra.

Após alertar novamente a nação a queimar todos os ídolos Canaanitas, Moshe enfatiza que a Tora é indivisível e não pode ser observada parcialmente. Moshe descreve a Terra de Israel como terra de trigo, cevada, uvas, figos e romã; terra de azeite de oliva, tâmara e mel. Moshe adverte Bnei Israel para não se tornarem arrogantes pensando que a riqueza que terão em Eretz Israel é resultado de seus poderes ou vigor, mas eles devem sempre lembrar que D'us lhes deu riqueza e saúde.

E também que D'us expulsou os Canaanitas, não devido a Bnei Israel ser justo, mas por causa das transgressões dos Canaanitas; pois o caminho do Sinai incluiu grandes e pequenos pecados e rebeliões contra D'us e Moshe. Então, Moshe detalha os eventos após D'us ter dito os Dez Mandamentos em Sinai, culminando com Ele ter entregue as Segundas Tabuas da Lei em Yom Kipur.

O falecimento de Aaron é mencionado junto à elevação dos Levitas para servir a D'us no sacerdócio. Moshe explica que as 70 almas que desceram para o Egito agora são como estrelas dos Céus em termos de abundância. Após especificar as virtudes da terra de Israel, Moshe ensina o segundo parágrafo do Shema que conceitualiza a recompensa por cumprir mitzvot e a punição ao transgredi-las.


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Tu beAv – 15 de Av

A menção do mês de Av nos faz automaticamente ligar com o trágico acontecimento que nele ocorreu - o dia de Tisha BeAv, onde, entre outras desgraças, os dois Templos Sagrados foram destruídos. Após o difícil período das três semanas, em que mantemos costumes de luto, começa o período de consolo, em que D'us volta-se a nós, após termos retornado a Ele.

No dia quinze de Av - Tu beAv, o contraste torna-se mais aparente. Este é um dia de alegria, em que vários acontecimentos positivos aconteceram ao longo da história. Todos eles, marcam o término de algum fato negativo que estava ocorrendo em nosso povo. A demonstração de que D'us não mais estava irado conosco. Já pagamos pelos nossos atos. Nosso Pai nos espera agora de braços abertos. Está na hora de voltar...

Porém, uma pesquisa no Código da Lei Judaica não revela observâncias ou costumes para esta data, exceto pela instrução que, a partir de 15 de Av, deve-se aumentar o estudo de Tora, pois nesta época do ano as noites começam a alongar-se, e "a noite foi criada para o estudo." E o Talmud nos diz que, muitos anos atrás, as "filhas de Jerusalém iam dançar nos vinhedos" em 15 de Av, e "quem não tivesse uma esposa podia ir até lá" para encontrar uma noiva.

No entanto, este é o dia que o Talmud considera a maior festa do ano, bem perto de Iom Kipur! Vamos explicar aqui um pouco sobre cada fato que ocorreu nesta data. Esperamos que, se D'us Quiser, neste ano seja somada a lista à união total entre nosso povo e D'us, com a vida de Mashiach, que tanto ansiamos e necessitamos.

1 - O dia em que se acabaram os mortos do deserto: após o pecado dos espias da terra, o povo foi condenado a ficar 40 anos no deserto, enquanto toda aquela geração pereceria; pois no último ano, os 15.000 não pereceram e souberam que acabara o decreto quando foi 15 de Av e havia lua cheia.

2 - Casamentos entre as tribos e entre o povo e a tribo de Biniamin foram permitidos: explica-se que desde Moshe, antes do povo entrar a terra de Israel, havia a proibição de tribos diferentes realizassem entre eles casamento, para que a herança não fosse trocada de tribo e a tribo de Biniamin, que participou no episódio conhecido como "Pileguesh Baguiva", teve permissão de voltar a casar-se dentro do Povo Judeu, tendo sido perdoado seu comportamento.

3 - O dia em que foi permitida a subida à Jerusalém: O perverso rei de Israel, Yerovam ben Nevat, após o Reinado de Salomão, havia retirado o trono real de Jerusalém, que D'us havia indicado como o centro do povo. E não deixava ninguém do reino das dez tribos subir a Jerusalém. Até que o rei Hoshea ben Ela os anulou, e declarou: "Todo aquele que deseja subir a Jerusalém, que suba". Isto ocorreu no dia de Tu Beav, e foi motivo para grande alegria.

4 - O dia em que terminavam de trazer lenha ao Templo: Após a reconstrução do Segundo Templo Sagrado, nos dias de Ezra e Nechemia, era grande a dificuldade de encontrar árvores para utilização da madeira na queima dos sacrifícios no altar, pois a terra encontrava-se devastada. Por isso, quando alguém doava lenha ao Templo, seu ato era meritório e muito festejado. Afinal, se não houvesse lenha não haveria possibilidade de oferecer sacrifícios, e o ofício do Templo teria que ser cancelado. O última dia do ano em que se cortava lenha para o Templo era o dia quinze de Av. Após esta data, o calor do sol já não era tão intenso, e as madeiras, que não estavam tão secas, corriam o risco de serem infestadas por insetos, invalidando sua utilização no altar.

5 - Os mortos de Betar foram enterrados: Adriano, o perverso imperador romano, havia feito um genocídio na cidade de Betar, e para ter maior prazer com a derrota dos valentes sábios judeus, deixou seus corpos abandonados, jogados em um vinhedo. Após um certo tempo, ascendeu um novo rei que permitiu que estes corpos fossem finalmente enterrados. Todo o povo uniu-se para cuidar do enterro de seu irmãos. Isto ocorreu no dia de Tu Beav. Nesta data, os Sábios acrescentaram a benção de Hatov Vehametiv - o "Bom que faz o bem", no Birkat Hamazon. E explicaram: "O Bom" - pois os corpos não apodreceram enquanto não haviam sido enterrados. E "que faz o bem" - pois fez com que acabassem sendo enterrados.

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Reunião dos Exilados
"Apressaram-se teus filhos; teus profanadores e destruidores sairão de teu meio." (Isaias, 49:17)


Este passuk refere-se à época da gueulá, quando todos seremos reunidos. E o comentarista RADAK traz a seguinte explicação para a expressão "Apressaram-se", pois ela está escrita no tempo passado apesar se referir a um evento no futuro (como está escrito em"sairão"), pois este é um estilo usual de Profecia; i.e., escrever sobre alguma coisa no futuro como se ele já tivesse ocorrido – pois está claro para o Profeta, como se ela já tivesse de fato ocorrido. "

E os comentaristas RADAK e Metzudat David, focalizando sobre esse ponto, esclarecem que o verso retrata os destruidores de Israel como indo de fato embora do meio do Povo de Israel. E a explicação para isso é que nossos inimigos maiores sempre foram os internos; os auto-odiantes e auto-destrutivos em nosso povo que negam quaisquer qualidades especiais ou diferentes no Povo Judeu, ou até mesmo qualquer relacionamento especial com D’us.

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Onde está a Benção?

"Pois a terra… não é com a terra do Egito… aonde você semeia teu campo e irriga ele por teus pés, como uma plantação… da chuva do céu, ela bebe água" (Deuteronômio, 11:10-11)

“Chuva” representa a relação de reciprocidade entre o céu e a terra. “Um vapor sobe da terra” para os céus e os céus retornam a ele em forma de chuva, a qual “sacia a face da terra”, Gênesis 2:6. Isso representa a verdade espiritual de que “uma elevação de abaixo invoca uma elevação de acima” – que D’us responde aos esforços do homem, dando reciprocidade a nossas preces, pedidos e atos com o sustento de cima.

Está é a doutrina da terra irrigada com a chuva. O Egito, contudo, era sustentado não pela chuva que descia de cima, mas pelo transbordar do Nilo, o qual periodicamente inundava a terra. O tipo “espiritual” Egípcio é aquele que não reconhece a fonte Celestial das bênçãos de vida. Ele acredita que é tudo gerado aqui em baixo – que tudo que ele tem e conseguiu é um de seus próprios feitos.

O Povo Judeu esteve submetido a mentalidade egípcia por quarto gerações. Portanto, eles necessitaram gastar 40 anos no deserto, nos quais eles estavam sujeitos a um conjunto de circunstâncias diametralmente opostas, nas quais o pão diário descia do céu e o esforço próprio não possuía nenhum efeito no resultado.

Somente após esta lição na verdadeira fonte da vida, é que eles puderam entrar na terra que “da chuva do céu, ela bebe água” – aonde os esforços do homem são cruciais e significativos, ainda sendo permeados com reconhecimento destes, e dependendo da verdadeira Fonte de Tudo. Dos Mestres Chassídicos

Onde está a Benção?
"Pois a terra… não é com a terra do Egito… aonde você semeia teu campo e irriga ele por teus pés, como uma plantação… da chuva do céu, ela bebe água" (Deuteronômio, 11:10-11)

“Chuva” representa a relação de reciprocidade entre o céu e a terra. “Um vapor sobe da terra” para os céus e os céus retornam a ele em forma de chuva, a qual “sacia a face da terra”, Gênesis 2:6. Isso representa a verdade espiritual de que “uma elevação de abaixo invoca uma elevação de acima” – que D’us responde aos esforços do homem, dando reciprocidade a nossas preces, pedidos e atos com o sustento de cima.

Está é a doutrina da terra irrigada com a chuva. O Egito, contudo, era sustentado não pela chuva que descia de cima, mas pelo transbordar do Nilo, o qual periodicamente inundava a terra. O tipo “espiritual” Egípcio é aquele que não reconhece a fonte Celestial das bênçãos de vida. Ele acredita que é tudo gerado aqui em baixo – que tudo que ele tem e conseguiu é um de seus próprios feitos.

O Povo Judeu esteve submetido a mentalidade egípcia por quarto gerações. Portanto, eles necessitaram gastar 40 anos no deserto, nos quais eles estavam sujeitos a um conjunto de circunstâncias diametralmente opostas, nas quais o pão diário descia do céu e o esforço próprio não possuía nenhum efeito no resultado.

Somente após esta lição na verdadeira fonte da vida, é que eles puderam entrar na terra que “da chuva do céu, ela bebe água” – aonde os esforços do homem são cruciais e significativos, ainda sendo permeados com reconhecimento destes, e dependendo da verdadeira Fonte de Tudo.

 Dos Mestres Chassídicos


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